O Pastel de Chaves é um símbolo da pastelaria do concelho de Chaves que concentra em si pormenores históricos e culturais que vale a pena identificar e proteger.
O reconhecimento deste valor e da sua importância económica, levou o Município de Chaves e a ACISAT – Associação Empresarial do Alto Tâmega a empreender uma missão de preservação da receita e dos métodos tradicionais de modo a evitar usurpações da designação ―Pastel de Chaves, através do registo do Pastel de Chaves como IGP – Indicação Geográfica Protegida.
Ao solicitar o reconhecimento IGP, o município e o agrupamento de produtores, pretenderam em primeiro lugar, preservar o nome e modo de confeção do Pastel de Chaves, e em segundo lugar, promover o desenvolvimento desta fileira produtiva no concelho. Trata-se portanto de um processo de reconhecimento da tradicionalidade, do “modo de fazer” do produto, intrinsecamente associados à sua área geográfica de produção, e que justificam que só em Chaves se produz o autêntico Pastel de Chaves.
Volvidos 10 anos de trabalho neste processo, o Pastel de Chaves viu finalmente reconhecida a Indicação Geográfica Protegida (IGP) por parte da UE, o que permite hoje, que apenas em Chaves se possa produzir este produto.
ACISAT – Agrupamento de Produtores do Pastel de Chaves
Fundada em 1888, esta Associação tem como área de intervenção geográfica o Alto Tâmega. Integrada no Nut II – Norte, esta região engloba seis concelhos: Boticas, Chaves, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar , pertencentes à NUT III – Alto Tâmega.
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